DWF Labs: A misteriosa empresa de negociação que investiu em 470 projetos em 16 meses

A DWF Labs foi fundada em setembro de 2022 e, em apenas 16 meses, investiu em 470 projetos, tornando-se rapidamente o foco da indústria de criptomoedas. A empresa afirma ter estabelecido parcerias com cerca de 35% dos projetos entre os tokens com as 1000 maiores capitalizações de mercado.

A DWF Labs oferece principalmente três tipos de serviços: investimento em tokens líquidos, investimento em tokens bloqueados e serviços de market making. O investimento em tokens líquidos geralmente é feito com um desconto de 5-15%, comprando de 100 a 150 mil dólares por dia, durante um a vários meses. Isso permite que os projetos convertam tokens modernos e promovam a obtenção de grandes investimentos.

No que diz respeito aos serviços de market making, a DWF geralmente assina contratos com duração superior a um ano e obtém empréstimos de tokens do projeto. O contrato inclui uma cláusula de opção de subscrição, permitindo à DWF comprar tokens a um preço mais baixo quando o preço da moeda atinge o preço de exercício. Em comparação com outros market makers, o preço de exercício da DWF é definido mais alto, o que significa que, quando o preço da moeda sobe significativamente, a DWF obterá um retorno maior.

A estratégia comercial da DWF suscitou algumas controvérsias. Vários entrevistados afirmaram que a DWF frequentemente fala sobre como influencia o preço das moedas ao se comunicar com os clientes. O material promocional inicial da empresa mencionava que era possível ajustar o algoritmo antes de anúncios importantes para aumentar o preço das moedas. No entanto, documentos recentes já não contêm tais declarações.

Apesar das controvérsias, a DWF continua a expandir-se rapidamente. A empresa está a avançar com um programa de incubação para empresas de criptomoeda e planeia criar um mercado de negociação de balcão. O sócio-gerente da DWF, Andrei Grachev, reconheceu que a empresa "não é ideal", mas acredita que elevaram os padrões da indústria e estão "orgulhosos da controvérsia".