A adoção institucional de Bitcoin não é apenas provável, está a tornar-se uma teoria de jogos em ação. Quando os principais players começam a acumular, outros enfrentam uma escolha brutal: juntar-se à corrida ou arriscar ficar para trás a segurar moeda fiduciária depreciada.

Isto cria um ciclo de retroalimentação fascinante. Quanto mais instituições compram, maior é o incentivo para os outros seguirem. É território clássico do dilema do prisioneiro.

Mas aqui está a reviravolta: esta inevitabilidade funciona de ambas as formas. Otimista para o preço? Absolutamente. Perigoso para a descentralização? Potencialmente. Quando as instituições controlam posições massivas, as dinâmicas de poder mudam.

A verdadeira questão não é se isto acontecerá — já está a acontecer. A questão é como será o Bitcoin do outro lado desta transição.