Os seis principais pontos problemáticos do XRP: por que a comunidade ama e odeia a Ripple?

Ripple (XRP) está constantemente entre as dez principais moedas em termos de capitalização de mercado, mas também enfrenta muitas controvérsias. Alguns dizem que é a moeda dos banqueiros, enquanto outros acreditam em sua utilidade. Hoje, vamos discutir algumas das questões que mais lhe são atribuídas.

Maior ponto negativo: grau de centralização muito alto

A Ripple controla a maior parte da oferta total de XRP e também dirige o desenvolvimento da rede. Isso está a milhas de distância do ideal do Bitcoin de “todos podem minerar, completamente descentralizado”. Muitos fundamentalistas das criptomoedas desprezam assim o XRP, considerando-o essencialmente uma moeda corporativa, em vez de um verdadeiro ativo descentralizado.

A volatilidade dos preços é comparável a uma montanha-russa

A volatilidade do XRP é realmente intensa. Isso traz um paradoxo: Ripple diz que o XRP é para melhorar a eficiência das remessas bancárias, mas com preços subindo e descendo drasticamente, os bancos vão se arriscar a usar? Os usuários vão confiar? As remessas exigem estabilidade, e você vem me com um esquema de “hoje 1 euro, amanhã 5 euros”, quem vai se atrever a tocar nisso?

O cenário de aplicação está limitado

A principal utilização do XRP é a liquidação entre bancos, o que determina que seja difícil para ele desenvolver aplicações ecológicas ricas, como o Ethereum (contratos inteligentes, DeFi, NFT, etc.). Quanto mais única for a função, mais limitado será o espaço de valor a longo prazo.

A grande posição da Ripple é uma espada de dois gumes

A empresa possui tantas moedas que, teoricamente, pode derrubar o mercado a qualquer momento. Sempre que a Ripple anuncia planos de desbloqueio ou venda, a comunidade começa a ficar nervosa. Essa sensação de controle faz com que os investidores sintam que estão jogando um jogo definido por outros.

A confiança da comunidade continua baixa

A atitude do círculo de criptomoedas em relação ao XRP sempre foi muito complexa: está muito próximo das finanças tradicionais, não se encaixando na narrativa da “utopia descentralizada”; mas, ao mesmo tempo, por estar apoiado por uma instituição como a Ripple, é suspeito de ter sido criado para servir os grandes bancos. Preso no meio, não é aceito de nenhum lado.

Afinal

A posição do XRP é, em si, muito contraditória - ele precisa agradar as instituições financeiras tradicionais, mas também conquistar o reconhecimento da comunidade cripto, resultando em uma certa falta de confiança de ambos os lados. O futuro pode ser promissor, dependendo de o Ripple conseguir realmente avançar na reforma da descentralização e se o XRP pode ter progresso substancial em aplicações de nível institucional.