O famoso investidor Ray Dalio recentemente orientou novamente os investidores. Ele enfatizou que, em um ambiente econômico global complexo e em constante mudança, a diversificação de ativos é a chave para a preservação e valorização da riqueza. Dalio admitiu que, mesmo com seus anos de experiência em investimentos e grandes aportes financeiros, é difícil prever com precisão a direção do mercado, sendo a diversificação de investimentos a única estratégia eficaz a longo prazo.

Ray Dalio analisou profundamente a relação entre ciclos de dívida e crises econômicas. Ele apontou que, quando um país está em déficit por um longo período, a dívida acumulada pode gerar conflitos políticos e agitação social, podendo até levar à guerra. O exemplo da Europa e dos EUA na década de 1930 é um caso típico. Portanto, os investidores precisam compreender a relação interativa entre a expansão da dívida, as mudanças nas taxas de juros e a desvalorização monetária para entender a essência das mudanças nos preços dos ativos.

Ao comparar a situação da dívida dos Estados Unidos e da China, Dalio mencionou que a dívida dos EUA já ultrapassou 37 trilhões de dólares, e apenas os gastos com juros se aproximam dos gastos militares. Ele alertou que depender apenas da redução das taxas de juros para aliviar a pressão da dívida pode agravar a desvalorização do dólar e a perda de credibilidade. Em contraste, a dívida da China e do Japão é principalmente denominada em suas próprias moedas, com credores e devedores localizados no país, o que proporciona um certo espaço de amortecimento para a economia. No entanto, a dívida das administrações locais da China ainda precisa ser gerida adequadamente, e como utilizar efetivamente as enormes poupanças para aumentar a produtividade será a chave para o crescimento econômico futuro.

A recomendação central de Dalio é: não concentre todos os seus fundos em um único investimento. Em um contexto de crescente incerteza econômica global, diversificar o risco de investimento é mais inteligente do que apostar em uma única direção de mercado. Este ponto de vista é relevante não apenas para investidores individuais, mas também para investidores institucionais e formuladores de políticas.