BRICS Pay e a moeda digital: A minha visão sobre o desafio ao domínio do dólar

¡Vaya bombear que han soltado los BRICS! Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul acabaram de lançar BRICS Pay e uma moeda digital, e vos juro que isto cheira a guerra financeira contra o todopoderoso dólar. Como observador do mundo cripto há anos, não posso evitar sentir certa satisfação ao ver como esses países finalmente se atrevem a plantar cara ao sistema que nos tem a todos agarrados pelo pescoço.

BRICS Pay não é qualquer coisa. Esta plataforma blockchain pretende libertar-nos da tirania do SWIFT e permitir transações diretas entre países membros. Mas sejamos honestos, conseguirão realmente o que prometem? A ideia de usar blockchain para garantir transações seguras soa ótima, mas já sabemos como acabam estes grandes projetos governamentais...

Fascina-me que tentem integrar esta tecnologia com códigos QR e as plataformas de pagamento tradicionais. É como dizer "queremos independência, mas também não tanto". Uma contradição que demonstra o quão difícil é realmente escapar do sistema dominante.

O que Zaldívar chama de "competição entre Estados-Nação, criptomoedas e corporações", eu vejo como uma batalha onde os mais fracos tentam encontrar uma fissura na parede. Os BRICS estão fartos de que lhes congelem ativos e lhes imponham sanções sempre que respiram sem permissão do Ocidente.

A moeda digital "Unir" respaldada por ouro... que ironia! Voltamos ao padrão ouro, mas com blockchain. O sonho húmido dos libertários, mas impulsionado por governos que não se destacam precisamente pelo seu amor à liberdade económica individual.

Para nós, os usuários de cripto, isto pode ser interessante. Uma rede global resistente às pressões políticas ocidentais abre possibilidades de investimento que antes não existiam. Mas não nos enganemos, os governos dos BRICS não estão precisamente interessados na descentralização real, mas sim em criar a sua própria centralização alternativa.

Estamos preparados para um sistema multipolar? Talvez. Este esforço funcionará? Tenho minhas dúvidas. O que tenho claro é que o dólar não será destronado tão facilmente, e que os países BRICS terão que superar suas próprias contradições internas antes de oferecer uma alternativa real.

A partida está servida e as fichas a moverem-se. Eu, enquanto isso, diversificarei os meus ativos e observarei com pipocas este fascinante jogo geopolítico.

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