Aqui está algo louco para pensar: e se deixássemos de tentar encaixar centros de dados de IA na Terra e simplesmente... lançá-los em órbita?

A matemática é realmente insana. Painéis solares flutuando no espaço profundo podem captar mais de um bilhão de vezes mais energia do que a mesma configuração aqui em baixo. Sem atmosfera a bloquear os raios. Sem noite. Sem clima. Apenas luz solar pura e ininterrupta 24/7.

Assim, a visão é a seguinte—construir satélites de IA alimentados inteiramente por painéis solares, e depois empurrar gradualmente a infraestrutura de computação mais para fora. Primeiro em órbita baixa, depois no espaço profundo. Basicamente, relocalizar toda a espinha dorsal de IA para onde a energia é praticamente infinita.

Parece ficção científica, mas o argumento da densidade de energia é difícil de ignorar. Especialmente quando os modelos de IA continuam a ficar mais vorazes e as redes de energia ficam cada vez mais sobrecarregadas. Talvez o futuro do aprendizado de máquina não esteja em fazendas de servidores. Talvez esteja lá fora, flutuando no vazio, absorvendo a luz das estrelas.